O socialista António Costa e a TAP

O socialista António Costa afirmava há uns anos atrás, que a TAP tal como o foram as caravelas era indispensável para o nosso desenvolvimento – claro, que a palavra de António Costa, o atual Primeiro Ministro de mais um governo socialista para mal dos nossos pecados, nunca em tempo algum foi para ser tomada a sério, quando não o chorrilho de promessas nunca cumpridas, a terem sido concretizadas ter-nos-iam colocado no top dos países europeus, envergonhando os que até então se consideravam os mais desenvolvidos.

Hoje, o Conselho de Ministros (?) debruçou-se sobre um diploma, que deu início ao processo de privatização da TAP – uma das condições a discutir, para além da avaliação da credibilidade dos candidatos à compra da companhia aérea portuguesa, é se o Governo Socialista opta pela sua venda na totalidade, ou se decide reter uma percentagem significativa na ordem dos quase 50%.

Enfim, mais uma vez este Governo Socialista avança e inicia um processo de privatização sem que tenham em definitivo decidido o porquê e como fazê-lo, a venda da TAP.

Entretanto, os contribuintes portugueses creem que nos veremos livres deste verdadeiro sorvedouro de dinheiros públicos. Será que se vai realizar esse sonho?

Desde muito novo, ouvia a expressão popular, que rezava assim, “Quem não tem dinheiro, não tem vícios, nem alimenta vaidades”.

Ora, a manutenção de uma TAP estatizada, serviu apenas para alimentar vaidades e satisfazer interesses sindicais exatamente à custa do erário público, que não pela sua própria produtividade.

Viajei recentemente na TAP numa das novas aeronaves, ditas mais económicas no que consta ao consumo de combustível, numa ligação entre o Brasil e Portugal, mais concretamente entre Fortaleza (Nordeste Brasileiro) e Lisboa, um voo transatlântico, que ronda as 7 (sete) horas de duração.

Viagem, que efetuei por diversas vezes ao longo de mais de uma dezena e meia de anos, a maioria nos “velhos” aviões, bem mais confortáveis do que os atuais “económicos” – é que a gestão da TAP resolveu estender o conceito de economia de combustível também ao espaço concedido aos passageiros e respetivas refeições.

Embora pequena a minha experiência em companhias low-cost serviu para ficar sem dúvidas quanto à política da nova gestão da TAP – aviões económicos em questão de consumo de combustível, mas transformados em aviões low-cost no que se refere ao espaço concedido aos passageiros – a minha mais recente viagem foi um bom exemplo de tudo quanto concerne à total falta de consideração pelos passageiros, afinal, aqueles que continuam a alimentar os “bons costumes” dos seus gestores e não só.

Tarifas escandalosas, no meu caso, apenas porque a TAP tem o exclusivo da rota

E refira-se, a TAP é até ao momento uma companhia estatizada. Estou ciente, que depois de privatizada, a situação abusiva referida em relação aos seus clientes, vai desaparecer.

Isto é o Portugal Socialista!